sábado, 2 de janeiro de 2010

Falando sobre a cadência no ciclismo

Ao procurarmos informações provenientes de pesquisas científicas sobre o tão falado tema da cadência (número de rpm), no ciclismo, ficamos surpresos com o fato de que não existe consenso sobre qual a melhor cadência, pois um dos vários principios do treinamento desportivo, ressalta a INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA, ou seja, não existe nesse caso, um ciclista igual ao outro, o máximo que pode acontecer, é a coincidência de 2 atletas ou mais, possuírem características semelhantes, entretanto, sempre haverão ciclistas que escalarão melhor, outros que dominarão as provas de contra-relógio, e uns poucos que irão bem tanto em uma ou outras condições, sem esquecermos dos sprintistas, que ao final de provas duras, conseguem imprimir uma fenomenal velocidade nos últimos 300 metros de uma corrida.

Apesar de não existir tal consenso, felizmente existem valores médios, e ao contrário do que prega a famosa era LANCE ARMSTRONG, nem todos os atletas profissionais, pedalam com cadência tão elevada. Obviamente falando, um ciclista que utiliza-se de marchas mais leves, e possui maior facilidade em trabalhar com cadências acima de 100 rpm, na maior parte das vezes, desgasta-se menos em corridas que os que pedalam com marchas mais pesadas e cadências abaixo dos 100 rpm, MAS ISSO NÃO É REGRA, o que se vê aos montes, é sair pregando por aí, que andar "travado" estoura os joelhos e ligamentos de ciclistas. Se isso fosse verdade, 8 entre cada 10 triatletas teriam lesões de joelhos, pois os praticantes de Ironman 70.3 e do próprio Ironman, utilizam coroas de 54, 56 dentes, e catracas bem pesadas, na maior parte das vezes trabalhando abaixo dos 80-90 rpm, sem mencionar que os joelhos deles sofrem impacto por causa da última parte da prova (corrida a pé), portanto, deve-se ter muito cuidado ao considerar essa fala tão difundida da "perigosa baixa cadência no ciclismo"

continua...

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